February 25, 2017
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Príncipe Discos e o som dos guetos de Lisboa
22.1.2016

Divulgação
Portugal é berço de uma das cenas musicais mais interessantes no que diz respeito as explorações sonoras. Existem selos musicais como PAD, Pataca e Shhpuma, festivais como Semibreve, Tremor e Madeira Dig, excelentes venues como o Teatro Maria Matos e a Casa da Música, espaços para residências como a Galeria Zé dos Bois e produtoras como a Filho Único e a Outra.
Pois é justamente da Terrinha, mais especificamente de Lisboa, que vem o Príncipe Discos, o selo mais quente da Europa há pelo menos dois anos. Os artistas mais conhecidos são DJ Nigga Fox e DJ Marfox – este último inclusive tocou no Novas Frequências em 2014. No ano passado, Nidia Minaj, Niagara, DJ Firmeza e Blacksea Não Maya lançaram pérolas que valem (muito) a sua audição. Bom, basicamente, o Príncipe lança dance music com influências ancestrais da diáspora lusitana-africana – funaná (um ritmo bem rápido guiado por acordeon), a kizomba e a tarrachinha (ambos mais lentos, lembram o zouk do Caribe Francês) e o mais contemporâneo kuduro (um tipo de house tribal com vocais gritados por MCs). Muito fixe.

